Menina
com oito membros é operada com sucesso!!!Os mais de 30 cirurgiões vão
trabalhar para tentar separar a coluna vertebral e os rins de Lakshmi
daqueles da sua gêmea. A operação da pequena Lakshmi, uma menina de 2
anos que nasceu com quatro pernas e quatro braços e que alguns indianos
consideravam divina, terminou hoje com sucesso no sul da Índia. O
trabalho dos médicos durou 27 horas, informou a agência indiana PTI.
"Lakshmi está bem e sua situação é estável", declarou a
coordenadora-chefe do Hospital Sparsh, em Bangalore, Mamata Patil, em
declarações à agência. A operação foi conduzida por uma equipe de 36
cirurgiões. Eles manterão agora uma observação de 48 a 72 horas. A
menina descansa com ventilação assistida na unidade de terapia
intensiva. A equipe conseguiu separar a espinha dorsal que Lakhsmi
compartilhava com o corpo de sua irmã gêmea, que não se desenvolveu
corretamente. Lakshmi nasceu unida pela pélvis com o corpo de uma gêmea
que não se desenvolveu corretamente, e que ficou como uma parasita.
Lakshmi
Tatma tem dois anos e é ligada pela pelve auma gêmea siamesa que não se
desenvolveu completamente. A operação começou na terça-feira. Foi um
elaborado processo, no qual os cirurgiões tiveram que retirar os braços,
pernas e rins da gêmea e reconstruir a pélvis da menina. "Conseguimos
separar os ossos que cobrem a espinha dorsal e separar Lakshmi da sua
gêmea parasita no nível ósseo", declarou à emissora IBN o neurocirurgião
Thimappa Hegde. A menina nasceu numa família muito pobre, no distrito
de Araria, na região de Bihar, perto da fronteira com o Nepal. Muitos
aldeões acharam que ela era uma reencarnação da deusa Lakhsmi, que tem
oito braços.
Lakshmi
e sua família no hospital de Bangalore. "Todos começaram a rezar para
minha filha. E nós também", declarou seu pai, Shambhu. Mas seu pai logo
se deu conta de que a bebê precisava de atendimento médico urgente.
Começou então a busca de um cirurgião capaz de realizar a operação. Os
médicos acreditam que, sem ser operada, Lakhsmi não superaria a
adolescência. A operação tem um custo calculado de 250 mil rúpias (US$
6.400), mas o hospital decidiu não cobrar nada. "Por favor, rezem para
que seja um sucesso", declarou a mãe de Lakshmi, Poonam, pouco antes de a
sua filha entrar na sala de cirurgia. Os pais esperam agora que sua
filha possa desenvolver uma vida normal. Segundo o cirurgião-chefe,
Sharan Patil, a menina está em estado estável e vai ficar em observação
por até 72 horas. A menina descansa com ventilação assistida na unidade
de terapia intensiva. A operação começou na terça-feira. Além dos
membros, foram retirados os rins da gêmea não desenvolvida e
reconstruída a pélvis de Lakshmi.
Raio-X
divulgado pelo Hospital Sparsh mostra o pós-operatório de Lakshmi. O
Hospital Sparsh, em Bangalore, na Índia, chegou a divulgar um raio-x que
mostra a situação pós-operatória de Lakshmi, a menina de 2 anos que
nasceu com quatro pernas e quatro braços submetida a uma cirurgia ontem.
Durante o procedimento, que durou 24 horas, os médicos amputaram as
pernas e os braços extras. Conseguimos separar os ossos que cobrem a
espinha dorsal e separar Lakshmi da sua gêmea parasita no nível ósseo",
disse neurocirurgião Thimappa Hegde à emissora IBN ao término na
operação. A menina nasceu numa família muito pobre, no distrito de
Araria, na região de Bihar, perto da fronteira com o Nepal.
O
cirurgião-chefe Sharan Patil mostra imagens de Lakshmi se recuperando
após operação que durou 24 horas.A recuperação de Lakshmi, a menina
indiana que teve quatro dos seus oito membros retirados, está no caminho
certo, segundo o médico responsável pela operação, Sharan Patil.
"Lakshmi moveu os dedos dos pés e as mãos pela primeira vez. Ela também
abriu os olhos brevemente", disse ele à agência AP. Segundo Patil, a
menina deve permanecer na unidade de terapia intensiva por um período de
até 72 horas após o procedimento cirúrgico. O médico disse que aos
poucos está sendo reduzida a quantidade de sedativos, mas ela permanece
respirando por aparelhos. "Ela tem apenas 2 anos e foi submetida a uma
grande cirurgia. Nós devemos ser cautelosos", disse o porta-voz do
Hospital Sparsh, localizado em Bangalore, na Índia.
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